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Lucas Heber. Tecnologia do Blogger.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

[PDF] EBOOK – FONÉTICA E FONOLOGIA DO PORTUGUÊS

Livro: Fonética e Fonologia do Português 
Autor: Thaïs Cristófaro Silva
Versão: 7.ª edição 
Formato: PDF e DJU 
Idioma: Português 
Licença: Direitos reservados a Editora Contexto  
Baixar: Edição escaneada e OCR parcial  
Material extra: CD-Áudio

 Descrição: Os estudos fonéticos e fonológicos estão presentes nas faculdades de Letras do país. Professores que ministram tais cursos preparavam suas aulas sem contar com um livro teórico e prático de caráter introdutório escrito em português. Este roteiro de estudos e guia de exercícios, além de expor objetivamente aspectos teóricos da Fonética e Fonologia, permite ao estudante exercitar os conhecimentos adquiridos contando com o auxílio de arquivos de áudio. Constitui-se, portanto, em um livro essencial para os cursos de Letras e também extremamente relevante para alfabetizadores, fonoaudiólogos, estrangeiros que estão aprendendo português e para as pessoas interessadas na variação dialetal do português brasileiro.
 
 
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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Cruel desterro


Depois de todos estes anos, me sinto seguro para narrar a história a seguir mas antes de começar tenho de esclarecer alguns pontos que são de extrema importância para compreensão total dos fatos: primeiro não é o que você pensa; segundo é verdade o que digo, terceiro é sem pé e sem cabeça.
Esclareço ainda que não era minha intenção faze-lo, no entanto como contrariar o destino e sendo o arbítrio uma mera ilusão ouso dizer que o que faço ou deixo de fazer não é minha culpa. Se pensas que é o senhor do destino, mude o meu então.
Vamos a parte que me cabe, contar a historia. Caminhava a longas passadas pela a trilha estreita na densa floresta, cada passo eram dois desafios: suportar a tamanha tortura que é ser alvejado por milhares de minúsculos seres alados e segundo o desafio mental de seguir a trilha sem se perder...
Por fim acabei me perdendo, deve saber que eu não estava sozinho, éramos um grupo de três eu, o baixinho peludo e a velha fofoqueira. Como eu sei que ela era “velha”? Digo, pois presenciei ela fazendo coisas que só velhas fazem não os velhos... Não foque em nosso excêntrico grupo, ele está perto de se desfazer.
Marchamos à tarde inteira, o baixinho peludo por ter melhor senso de direção ia à frente e a velha fofoqueira ia apoiada em meu ombro.
A noite vinha fria e apavorante fome e a sede se instalaram no grupo. O desespero encontrou minha alma e a misantropia seria a causa de minha morte, mas como o ser humano nunca perde as esperanças...
Dois dias tinham se passados, eu estava ficando louco se alimentando de raízes e bebendo água da chuva, me faltava a proteína. Olhando para o baixinho peludo que já estava violento pela a fome, uma ideia me passou. Estávamos perdidos na floresta, ninguém sabia e eu morreria se não fizesse algo, lembrei-me dos chineses enquanto tramava meu cruel plano.
Já estava bem escuro todos dormiam, providenciei uma enorme pedra, me posicionei sobre a cabeça do baixinho peludo. Dúvidas? Não tinha nenhuma, pronto para desferir o golpe fatal, a velha acorda e grita mas era tarde demais, a pedra com um estrondo esmagou o crânio dele, a morte foi lenta e o sangue fresco tingiu toda a terra, enfim carne.
A velha não comeu a carne, preferia raízes e frutas e por quase estragar meu plano com o grito a apelidei de velha fofoqueira. Deliciei o banquete, comi o máximo possível e fui embora dali com a velha em meu ombro, pois logo o cheiro de sangue atrairia outros animais.
Fiquei alimentado por dois dias, e como dizem e também por ser verdade, quem mata a primeira vez perde o remorso. Peguei a velha pelo pescoço tal como se mata uma galinha e comecei a degola-la.
Como eu colocava pressão por todo o seu corpo, vi sair de suas entranhas o que seria o seu próximo filho, imaginei ele frito ou cozido, mas como fogo era luxo me conterei come-lo cru.
Passei mais um dia vivo, mas ele veio também o desespero, o que eu comeria? Com a força que ainda me restava corri tentando em vão encontrar alguém ou ser encontrado. No fim eu prosperei, encontrei u pequeno povoado, fui salvo e só agora tive coragem para dizer como comi meu cachorro e meu velho papagaio.  
 

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